Quase nada se sabe sobre Pitágoras. Alguns chegam a dizer que não existiu e que seu nome teria sido criado para unificar os adeptos de uma seita filosófico-religiosa. Dele não restou sequer um fragmento escrito. Sua vida foi envolvida em aspectos legendários, como: filho de Apolo, teria recebido a filosofia por uma revelação divina e seria dotado do dom da ubiqüidade. Por esse motivo, é difícil separar o histórico do fantástico. Deixou duas doutrinas célebres: a divindade do número e a crença na metempsicose (migração das almas de corpo em corpo). Percorreu o mundo conhecido de sua época, pregando sua doutrina, uma espécie de seita, um orfismo renovado, fundado numa mística comportando regras de vida por iniciação secreta, por ritos para o êxtase onde a alma seria desligada do corpo (prisão da alma). Após a morte, a alma retorna em outro corpo, onde encontra um destino em conformidade com suas virtudes e vícios anteriores. Por outro lado, os números constituem a essência de todas as co...